sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Fotossíntese


Fotossíntese
Fotossíntese é basicamente um processo celular pelo qual a maioria dos seres autótrofos produz seu próprio alimento (substâncias orgânicas) a partir de elementos inorgânicos. A energia para a realização desse processo vem da luz, tendo como principal fonte o próprio Sol. A energia luminosa solar fica armazenada nas moléculas de glicídios, e passa a ser utilizada como reserva de nutrientes ou fonte de alimento para outros seres vivos.
Praticamente todo gás oxigênio presente em nossa atmosfera (20% aproximadamente) foi resultante do processo de fotossíntese; alguns cientistas chegam a afirmar que são necessários cerca de 2000 anos para se renovar toda essa quantidade de oxigênio presente na Terra.
Para se realizar a fotossíntese, a maioria dos seres autótrofos utiliza como reagente o gás carbônico e a água, assim, produzem oxigênio e glicídios. Os glicídios produzidos são armazenados e podem ser utilizados como fonte de energia e de matéria-prima para a formação de novas estruturas e compostos.

A maioria dos seres autótrofos, como as plantas por exemplo, conseguem realizar esse incrível processo graças à presença de uma substância de cor verde conhecida como clorofila; que tem a capacidade de absorver a energia luminosa presente na luz solar e transformá-la em energia, que depois é convertida em glicídios.
Nas plantas, as folhas apresentam uma enorme quantidade de clorofila, por isso são verdes. Entretanto, existem plantas que apresentam células clorofiladas em seu caule, como é o caso dos cactos.
A fotossíntese das plantas é dividida em etapas, uma vez que estamos falando de um processo bastante complexo, e durante essas etapas existem condições que interferem, prejudicando ou potencializando o processo fotossintetizante. Vamos conhecer alguns deles:
1. Temperatura – estudos comprovaram que condições favoráveis à taxa de fotossíntese cresce até a temperatura de 35º C, após essa temperatura os níveis de produção de seus compostos diminui em razão da desnaturação das proteínas em temperaturas elevadas.
2. Concentração de Gás Carbônico – naturalmente existem 0,03% de CO2 na atmosfera, mas, experimentalmente, cientistas conseguiram elevar essa quantidade e potencializar o processo de fotossíntese. O limite máximo de CO2 chegou a 0,3%, ou seja 10 vezes a quantidade presente na atmosfera. Isso quer dizer que a planta não faz mais fotossíntese por que a quantidade de CO2 é reduzida.
3. Luz – um dos fatores para ocorrer fotossíntese é a presença de luz, dessa forma, à medida que a luminosidade aumenta, a taxa de fotossíntese aumenta.
O processo de fotossíntese contribui também com a vida dos organismos que a realizam, uma vez que se tornam autossuficientes em relação à sua alimentação e a de outros animais, que, na busca por alimento, consomem tais plantas.
Acessado em 11/10/2013


Acessado em 11/10/2013

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Insetos sociais: Abelhas

As abelhas são insetos sociais. Os indivíduos que vivem nas colmeias se dividem em três castas: rainha, operárias e zangões.


Quando pensamos em rainhas, pensamos em alguém com muito poder, que diz a todo mundo o tempo todo o que fazer, certo? Bem, isso não acontece com as abelhas. Na sociedade das abelhas não há um posto central de comando. O poder é disseminado através da colmeia e as decisões diárias são tomadas consensualmente através de estímulos químicos, visuais, auditivos e táteis. A incrível cooperação observada entre as abelhas de uma colmeia é explicada pelo compartilhamento de 75% de seus genes. Para você ter uma ideia, na espécie humana, irmãos de uma mesma família compartilham 50% de seus genes. A maioria das abelhas de uma colmeia é formada por fêmeas: 1 rainha e cerca de 5.000 a 100.000 operárias. Os machos - os zangões - são encontrados em um numero máximo de 400 indivíduos.

A rainha


As funções exercidas pela rainha são a postura de ovos e a manutenção da ordem social na colmeia. Segundo o especialista da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Gene E. Robinson, "apesar de a rainha não dizer a todos o que fazer, ela faz as coisas funcionarem, apenas por estar presente".

Na verdade, a rainha atinge seu objetivo de manter a ordem social através da liberação de substâncias químicas chamadas 
feromônios. Essas substâncias informam os outros membros da colmeia de que existe uma rainha presente e em atividade, além de inibirem a produção de outras rainhas.

A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e é a única fêmea fértil da colmeia, com um sistema reprodutivo bastante desenvolvido. Ela coloca cerca de 2.500 ovos por dia! Os ovos fertilizados produzem operárias e rainhas. O que determina se o ovo formará uma rainha ou uma operária é o alimento oferecido à larva originada do próprio ovo.

As larvas que se alimentam exclusivamente de geleia real se desenvolvem em rainhas. As que se alimentam de geleia de operária, contendo menos açúcar do que a geleia real, mais mel e pólen, transformam-se em operárias. Além da alimentação, o local onde é criada influencia o desenvolvimento da larva. Um alvéolo maior, chamado de realeira, é usado para o desenvolvimento da rainha. Ovos não fertilizados se desenvolvem em zangões.

Operárias e zangões

As operárias realizam todo o trabalho para a manutenção da colmeia, desde a faxina até a defesa da colmeia. Elas limpam os alvéolos da colmeia e as abelhas recém-nascidas, coletam néctar e pólen das flores, cuidam da alimentação das larvas, produzem cera para produção dos favos, elaboram o mel através da desidratação do néctar, produzem a geleia real, defendem a colmeia dos inimigos.

Os machos da colmeia têm como única função fecundar a rainha durante o voo nupcial. Eles são maiores e mais fortes do que as operárias e não possuem ferrão. Seus olhos, mais desenvolvidos do que os olhos das operárias, e suas antenas, com maior capacidade olfativa, os tornam mais eficientes na localização das rainhas durante o voo nupcial.

Se você está pensando que vida boa têm esses zangões, pois não precisam trabalhar mesmo sendo mais fortes e maiores, não fazem nada na colmeia a não ser fecundar a rainha, espere até ler isso: durante o acasalamento, o órgão genital do zangão fica preso no corpo da rainha e ele acaba morrendo!!
Comunicação entre as abelhas


As abelhas se comunicam através de toques, movimentos, sons e cheiros. Por exemplo, quando uma abelha quer informar às suas companheiras de colmeia sobre uma fonte rica em néctar ou pólen encontrada nas proximidades da colmeia, ela inicia uma dança circular.

Esse tipo de dança indica que a fonte de alimento encontra-se próxima, a menos de 100 metros da colmeia, mas não indica qual direção a tomar. No entanto, o cheiro específico do pólen grudado no corpo da abelha que dançou para suas companheiras as informa sobre a planta visitada. Assim, elas podem procurar pela planta perto da colmeia.

Já quando a fonte de alimento encontra-se a mais de 100 metros de distância da colmeia, as abelhas utilizam-se de outro tipo de dança, a "dança do requebrado". Isso mesmo, a abelha requebra para informar a direção e a distância entre a colmeia e a fonte de alimento. A distância é ensinada pela abelha dançarina através do número de vibrações (requebrados) realizadas e pela intensidade do som emitido durante a dança. Quanto menor a distância entre a colmeia e a fonte, maior o numero de vibrações. A direção é informada pela relação da posição da dançarina com a posição do sol.

Imagem disponivel em: http://otaodabiologia.wordpress.com/2008/11/05/do-caos-ao-mel/   Acessado em 08/10/2013


domingo, 6 de outubro de 2013

RUMINANTES

Os ruminantes são uma subordem de mamíferos antiodátilos, a subordem Ruminantia. São mamíferos herbívoros que possuem vários compartimentos gástricos (poligástricos), sendo estes o rúmen, o retículo, o omaso e o abomaso, também conhecidos como pança, barrete, folhoso e coagulador respectivamente. Os três primeiros compartimentos são chamados de pré-estômago, pois neles não ocorre digestão química, apenas mecânica, já o abomaso é conhecido como estômago verdadeiro, pois é o único compartimento que possui enzimas  utilizadas no processo de digestão química.


Os animais que fazem parte deste grupo são os bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, girafas, veados e muitas vezes, até os camelos e as lhamas, por possuírem um complexo estômago, com três ou quatro compartimentos. Estes dois últimos são exceções, pois não fazem parte desta subordem.
O termo ruminante esta relacionado com o hábito de ruminar destes animais, ou seja, depois que ingerem os alimentos, este é regurgitado para a boca, onde é novamente mastigado (ruminado) e deglutido.
Os ruminantes fazem a apreensão dos alimentos com o auxilio da língua. Em seguida é feita a deglutição deste alimento, após um breve período de mastigação, chegam ao primeiro compartimento, o rúmen ou pança. Este é o maior de todos os compartimentos, ocupando a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal e, é onde há umaflora microbiana que realiza a quebra da celulose. Em seguida, o alimento passa para o segundo compartimento (o menor de todos), o retículo ou barrete, que possui uma mucosa semelhante a um favo de mel, e nele, ocorre à formação de pequenos bolos de comida que retornam para a cavidade oral do animal para ser ruminado (mastigado) e, novamente deglutido.
Ao retornar para o estômago, o alimento dirige-se para o omaso ou folhoso, que possui uma parede muscular muito forte e uma mucosa laminada, para que ocorra a reabsorção da água presente no bolo alimentar. Em seguida, este bolo cai no compartimento chamado de estômago verdadeiro, o abomaso ou coagulador. Este compartimento é um saco alongado, estruturalmente e funcionalmente comparável ao estômago de animais não-ruminantes, e é nele que o bolo alimentar irá ser digerido pelas enzimas presentes neste compartimento, que são produzidas por glândulas existentes na parede do abomaso. Deste modo, o bolo passa para o intestino delgado dos ruminantes, sofrendo a ação de outras enzimas do trato digestivo.
Nos recém-nascidos, este processo de digestão possui algumas diferenças. O rúmen e o retículo comunicam-se através da goteira esofágica. Quando o animal é adulto, esta goteira está aberta, sendo assim, ocorre à passagem do alimento por todos os compartimentos do estômago. Já nos filhotes, o movimento de sucção do leite faz com que a goteira esofágica se dobre, fazendo com que o leite passe diretamente para o abomaso, sendo assim, este sofrerá a ação apenas das enzimas secretadas no abomaso
Texto de referência diponível em: http://www.infoescola.com/animais/ruminantes/   Acessado em 05/10/2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PLANTAS TRANSGÊNICAS

Nos últimos vinte e cinco anos, descobertas científicas que ocorreram principalmente nas áreas de biologia celular e molecular, combinadas com avanços nas áreas de química e microeletrônica produziram novas tecnologias que, já na década de oitenta, modificaram todos os setores tecnológicos e industriais relacionados com a biologia, entre os quais, a agricultura.
Pela tecnologia do DNA recombinante, genes de praticamente qualquer organismo, podem ser isolados, caracterizados, modificados e transferidos para qualquer outro organismo onde, sob o comando de promotores adequados, se expressam em quantidades desejadas em células e tecidos específicos, sob preciso controle temporal. Foram, assim, eliminadas as barreiras biológicas que isolaram os genomas, como conseqüência de milhões de anos de evolução.

A transformação genética de vegetais permite a introdução de genes específicos no genoma de cultivares comerciais. Esta tecnologia vem auxiliar os programas de melhoramento, permitindo o fluxo de genes para plantas, os quais seriam impossíveis de serem transferidos através de cruzamentos sexuais ou fusão de gametas. As plantas obtidas no processo de transformação genética devem ser introduzidas em um programa de melhoramento para o desenvolvimento de novas cultivares.


O tema alimentos transgênicos tem causado muitos debates, por ser extremamente polêmico, tanto do ponto de vista ambiental, como social.
Há pesquisadores que ressaltam que é necessário medir a segurança biológica da convivência das tecnologias com a sobrevivência dos organismos vivos. Precisamos estar atentos à relação entre a biotecnologia e a biodiversidade. Afirmam que se não usarmos de forma sustentável os recursos da natureza, a vida na Terra corre o risco de se extinguir dentro de 50 anos. Com o uso desordenado da biodiversidade, a taxa de extinção das espécies, hoje, é mil vezes maior que a taxa histórica medida há 50 anos. Até o final do século, calcula-se que três quartos das espécies estarão extintas. Ela afirmou ainda que outro fator que colabora para a extinção é a própria migração humana.
A biotecnologia pode contribuir diretamente com a redução nos custos de produção.  Empresas afirmam que os produtos transgênicos que facilitam o controle de plantas daninhas e insetos estão provocando impacto positivo nos Estados Unidos, e que podem reduzir o uso de inseticidas de 10 a 40%. A empresa divulga também que nos Estados Unidos, a biotecnologia eleva em 9% a produção de soja. Os custos também são reduzidos, no milho o percentual chega a 5% e na soja 4%. A rentabilidade com a utilização da biotecnologia foi de 14% no milho e 12% na soja. Na cultura do algodão mais de 1 milhão de litros de inseticidas deixaram de ser aplicados anualmente. Porém, informações mais pormenorizadas sobre esses dados são escassas.
No Brasil, a discussão está pautada muito mais na opinião pessoal de pesquisadores e políticos do que em informações objetivas sobre o assunto.
     É preciso salientar que nada tem risco zero. Que ninguém pode prever o imprevisível, nem mesmo a ciência. Para isso devemos trabalhar sempre com risco mínimo e os produtos devem ser muito bem testados e analisados antes da liberação para consumo humano ou animal. No caso de produtos transgênicos, cada um deve ser analisado especificamente. O que precisamos é ter conhecimento do assunto.
LACERDA, A.L.S. Plantas Transgênicas. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2006_3/transgenicos/index.htm>. Acesso em: 02/10/2013

Imagem disponível em: http://ciencia.hsw.uol.com.br/transgenicos2.htm Acessado em 02/10/2013